domingo, 4 de outubro de 2009

Planeta Terror



Infelizmente, aqui no Brasil, o badalado Grindhouse, trash movie duplo de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, acabou sendo lançado em DVD separadamente... ambos os filmes, Planet Terror e Death Proof, um de cada diretor, respectivamente, fazer parte de um conjunto que "homenageia" os filmes trash dos anos 70, e vem junto com alguns trailers de filmes "de mentirinha".

Assim, finalmente acabei de assistir apenas um deles, o Planeta Terror, e realmente me diverti pacas. Já começa muito bem, com um fake trailer de Machete, que fez tanto sucesso que está virando um filme de verdade. E é com os dois mexicanos mais famosos de Hollywood, Danny Trejo e Cheech Marin. Parece que vai ser diversão pura... E vai ter até o DeNiro!

Mas quanto ao Planeta Terror, bom, o nome, claro, não é muito feliz, pois não tem nada de planeta... Acho que tão infeliz quanto por exemplo o Planeta Xuxa... Mas filme trash tem que ter um nome trash e cliché desses. O filme é o seu velho e bom filme de zumbis com uma receita a la Roberto Rodriguez. Tudo que você esperava, se você é fã de filmes dele como A Balada do Pistoleiro e Era Uma Vez No México. Uma vez que você assiste avisado de como é o estilo do cara, é diversão pura, senão, você realmente vai achar uma merda. Cenas estilizadas como se fosse em exibição de filmes em salas de cinemas antigas, cheias de risquinhos e imperfeições, fazem o filme bastante charmoso, tal como algumas cenas muito bem sacadas. Armas, sangue, cenas nojentas, sequências forçadas de ação, humor negro, e, é claro, zumbis comedores de cérebro e tudo o mais que puderem pegar trazem toda a diversão.

Não assista procurando encontrar um filme brilhante, mas sim um filme divertido e forçado, com sacadas geniais. Ah, a Fergie NÃO morre no final!

eco4planet


Google com fundo preto, pra cansar menos os olhos, gastar menos energia (isso mesmo, seu monitor gasta menos com cores escuras) e ainda a cada 50.000 pesquisas é uma árvore plantada. Iniciativa bacaninha, que dá inclusive para incluir na caixa de pesquisas do Firefox.

Só vou ficar com saudades do logo personalizado que o Google lança de vez em quando...

http://www.eco4planet.com/pt/

Em tempo: apesar de emails por aí dizerem isso, essa não é uma iniciativa da própria Google, mas sim de um grupo independente.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Blogging again...

Blogar é uma necessidade... manter a cabeça pensando, treinar a escrita, manter um diário de bordo, manter os outros um pouco informados. E pura besteira também. Quer vai querer saber da minha vida. Bom, tem várias pessoas, mas essas preferem saber daquilo que eu não quero contar.

Não que eu tenha muito que eu não quero contar.

Perdi um tanto do hábito da escrita, e isso pode ser um pouco traiçoeiro, quando vc novamente precisa escrever algo. Afinal eu era bom nisso, até em curto tempo na faculdade de Letras da USP, eu era elogiado pelos professores, inclusive em crítica literária. Mas para realmente escrever cada um dos trabalhos era um parto. Acho que exatamente por não possuir hábito algum de escrever nada, quer sejam cartas, emails, livros, contos, redações, ou mesmo um bilhetinho para a família dizendo que vou dormir fora e só volto no dia seguinte.

E depois de (caramba!) 10 anos depois de ter fugido daquela faculdade, fiquei cada vez mais distante da escrita. Zootecnista não precisa escrever muito, ecólogo tampouco, e nunca gostei de fazer relatórios na faculdade. Afinal, eles valiam como, todos somados, coisa de 10% da nota. Podia tirar nota sem ter qu fazê-los... Acho que tenho vergonha disso agora, mas continuo sem gostar de fazê-los.

Aliás, justiça ainda maior. Aulas de redação na escola técnica. terceiro ano, o professor costumava elogiar minhas redações. Mas só quando eu as fazia... caramba, por que isso, por que escrever bem se é tão difícil ter a vontade de sentar e escrever pra valer. Não entregava mesmo... tanto que, acreditem, consegui ficar de recuperação em redação. Quase não consegui fazer a matrícula na faculdade de Letras por causa da recuperação, que era tardia lá na Federal, e aí demorou para eu conseguir um certificado de conclusão.

Agora, na minha atual área, quando se tem que escrever, é tese, é artigo, é coisa que precisa estar não bonita, mas organizada, estruturada, e embasada. E só se aprende a escrever escrevendo. Eu diria então que blogar é preciso, viver nem tanto...

Bom, preciso escrever, fazer algo que mantenha meus neurônios um pouco mais produtivos. E o twitter, em que me viciei recentemente, não é exatamente o melhor espaço pra isso. Então vamos de volta ao querido blog, o mesmo que me acompanhou quando eu me mudei para a Amazônia. Mal sabia que ia ficar tanto tempo por aqui.

O difícil é arranjar novidade pra blogar, depois de estar tanto tempo no mesmo lugar.