Blogar é uma necessidade... manter a cabeça pensando, treinar a escrita, manter um diário de bordo, manter os outros um pouco informados. E pura besteira também. Quer vai querer saber da minha vida. Bom, tem várias pessoas, mas essas preferem saber daquilo que eu não quero contar.
Não que eu tenha muito que eu não quero contar.
Perdi um tanto do hábito da escrita, e isso pode ser um pouco traiçoeiro, quando vc novamente precisa escrever algo. Afinal eu era bom nisso, até em curto tempo na faculdade de Letras da USP, eu era elogiado pelos professores, inclusive em crítica literária. Mas para realmente escrever cada um dos trabalhos era um parto. Acho que exatamente por não possuir hábito algum de escrever nada, quer sejam cartas, emails, livros, contos, redações, ou mesmo um bilhetinho para a família dizendo que vou dormir fora e só volto no dia seguinte.
E depois de (caramba!) 10 anos depois de ter fugido daquela faculdade, fiquei cada vez mais distante da escrita. Zootecnista não precisa escrever muito, ecólogo tampouco, e nunca gostei de fazer relatórios na faculdade. Afinal, eles valiam como, todos somados, coisa de 10% da nota. Podia tirar nota sem ter qu fazê-los... Acho que tenho vergonha disso agora, mas continuo sem gostar de fazê-los.
Aliás, justiça ainda maior. Aulas de redação na escola técnica. terceiro ano, o professor costumava elogiar minhas redações. Mas só quando eu as fazia... caramba, por que isso, por que escrever bem se é tão difícil ter a vontade de sentar e escrever pra valer. Não entregava mesmo... tanto que, acreditem, consegui ficar de recuperação em redação. Quase não consegui fazer a matrícula na faculdade de Letras por causa da recuperação, que era tardia lá na Federal, e aí demorou para eu conseguir um certificado de conclusão.
Agora, na minha atual área, quando se tem que escrever, é tese, é artigo, é coisa que precisa estar não bonita, mas organizada, estruturada, e embasada. E só se aprende a escrever escrevendo. Eu diria então que blogar é preciso, viver nem tanto...
Bom, preciso escrever, fazer algo que mantenha meus neurônios um pouco mais produtivos. E o twitter, em que me viciei recentemente, não é exatamente o melhor espaço pra isso. Então vamos de volta ao querido blog, o mesmo que me acompanhou quando eu me mudei para a Amazônia. Mal sabia que ia ficar tanto tempo por aqui.
O difícil é arranjar novidade pra blogar, depois de estar tanto tempo no mesmo lugar.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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